segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dinâmica de Grupo - Velhas Roupas

Trabalhando a prática do desapego como alavancador de mudanças positivas

Velhas Roupas


Objetivos:
è  Percepção
è  Comunicação clara
è  Feedback
è  Mudança
è  Projetos de Vida
è  Quebra de paradigmas

Aplicação:
è  Para grupos de aposentandos (programas continuados)
è  Para grupos que precisam rever suas posturas (programas continuados)

Material necessário: roupas usadas e (opcional) para o segundo momento, tecidos, tesouras, algum grampeador, clipes, etc.

Tempo estimado:
2 a 3 horas, para um grupo de 10 a 15 pessoas

Desenvolvimento:
         1º momento: O facilitador coloca em um canto da sala (ou balcão) várias roupas usadas, velhas, muito limpas, de diferentes épocas e em diferentes estados de conservação. Pede aos participantes para lá se dirigirem e manusear, se quiserem, as roupas, de vários estilos e condições. Cada um fará o que quiser com as roupas: vestir, brincar, deixar de lado, ignorar. Após alguns momentos, solicita que o grupo retorne ao círculo e comente.

2º momento: Os participantes são convidados a um momento de reflexão e avaliação sobre suas vidas. O facilitador pode colocar uma música suave e conduzir a um breve relaxamento. Discorre sobre as roupas que usamos em nossas vidas, roupas emocionais que já estão praticamente agregadas à nossa pele, e que, às vezes, já nem nos servem mais. Pede que reflitam sobre isso:
-         O que quero largar, qual a velha roupagem que sinto que já não me serve, e que tenho dificuldade de me desfazer?

Comenta, também, que a ajuda de pessoas que querem o nosso crescimento pode ser bastante útil e necessário em momentos em que nos dispomos a mudar. Para isso, pede que imaginem em que este grupo poderia ajudar no seu desenvolvimento.
-         O que gostaria que este grupo me ajudasse a vestir? Em que poderia me auxiliar?

Após, os participantes são convidados a iniciar o processamento de suas reflexões.

Comentários:
Há um jogo de slides em power point chamado "Faxina" com frases bastante sugestivas, que poderá ser exibido ao final, como reforço de aprendizagem.

Para dar um cunho menos nostálgico ao trabalho, é importante que o facilitador traga materiais alegres para a fase de ajuda mútua. Os participantes que estão se dispondo a auxiliar confeccionam a “nova roupagem” que querem presentear ao colega. Pode ser em papel crepe, algum tecido mais barato, mas, cores alegres, leves, algum voal, para que seja, efetivamente, uma mudança agradável, boa de lembrar.

(Há várias outras vivências para aplicar. Não as reproduzo aqui por já constarem em livros anteriormente publicados. Destaco o Brasão de Família, Álbum de Grupo, Os Nomes, Esvaziando Armários, João Bobo, Envelope de Carinho, Sanfona de Percepção, etc.)

Observação: De acordo com a natureza do grupo e o número de vezes em que já se encontraram, tal vivência poderá acontecer em um dia em que, previamente acordado, todos os participantes trazem roupas das quais querem se desfazer, para contribuir com campanhas comunitárias de solidariedade.

Autoria: Marise Jalowitzki