Por Marise Jalowitzki
18.maio.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-outros-neurocientistas-do-mit.html
18.maio.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-outros-neurocientistas-do-mit.html
Há pouco
li que neurocientistas do MIT - Massachusetts Institute of Technology apontam (depois de exaustivas pesquisas...tsc,
tsc...) que "notas não refletem a inteligência dos alunos... ai, ai... Já na década de 80-90 eu levava o resultado destas pesquisas nos eventos de desenvolvimento humano nas organizações onde realizei encontros. Por quanto tempo ainda será "preciso" pesquisar e "comprovar cientificamente" isto? não está a nossa frente, sob nossos olhos, todos os dias? "Notas" de um conteúdo
chato, que nada representa para o estudante (criança, jovem ou adulto) nunca
foram nem hão de ser aval nem para
- "medir
inteligência" (qual das inteligências hoje são medidas? apenas as
exatas!!),
- nem para
ter "sucesso" na vida (o que é ser "bem sucedido":
dinheiro? destaque social? ou “sucesso” é bem estar, bons relacionamentos,
serenidade?
Esta
questão das notas das “provas” (ter de ‘provar’ que ‘sabe’, ainda que tenha
decorado tudo... passar por provações, típico de uma sociedade que baseia suas
crenças no sofrimento e na violência!...), esta questão das notas não demarcar
o nível de inteligência é um fato que todo pai e mãe amorosos já sabiam! E o
que TODOS os educadores deveriam saber!! ai, ai, mundão que esqueceu do
sentimento, da emoção, da intuição e se baseia apenas no "cientificamente
comprovado"... ai, ai!! Sendo cada ser único, individual...
características únicas, que reagem diferentemente, ainda que sob idênticas condições! Basta um acontecimento que ative a atenção para determinado aspecto, que tudo se altera!
MESMO
quando TUDO ( tudo??? isto é possível???) for comprovado, ainda assim serão
apenas PROBABILIDADES, pois as "amostras", focos [humanos] da
pesquisa, representam um resultado parcial, em determinado contexto, sempre
variável em termos de experiência vivencial de cada um, de uma espécie que
demarca a cada passo seu ineditismo (apesar da massificação socialmente imposta
pelo marketing das mega corporações!)
Cada ser é
um ser único e, como tal, precisa ser tratado, observado, aceito, encaminhado,
AMADO!
Para isto,
tempo, dedicação, Aceitação, Tolerância, técnicas lúdicas e de envolvimento tátil, sensório, tudo adiconado de muito Amor é que representam os verdadeiros caminhos a serem
trilhados!
Artigo publicado também em:
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-outros-neurocientistas-do-mit.html
e:
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-outros-neurocientistas-do-mit.html
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http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-outros-neurocientistas-do-mit.html
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar
Déficit de Atenção e Hiperatividade
O Massachusetts
Institute of Technology, mais conhecido como MIT, divulgou uma notícia nesta semana que pode deixar muitos
alunos felizes. Os neurocientistas da instituição descobriram que as notas que
um aluno tira na escola não refletem necessariamente a inteligência dele.
Mas atenção: isso não significa que não é mais preciso estudar.
Logicamente, bons resultados indicam que o aluno compreendeu o conteúdo que foi
ensinado nas aulas, que é o que os psicólogos chamam de “inteligência
cristalizada”.
Por outro lado, mesmo que uma escola tenha alunos capazes de
tirar notas excelentes nas avaliações, isso não significa que eles também terão
altas pontuações com relação à chamada “inteligência fluida” – que é a
habilidade de analisar problemas abstratos e desenvolver pensamentos lógicos.
Conhecimento x habilidade
Para chegar a essas
conclusões, os neurocientistas do MIT se juntaram aos pesquisadores em educação
das universidades de Harvard e Brown para promover um estudo com cerca de 1.400
alunos do sistema público de ensino em Boston, nos Estados Unidos.
De fato, algumas
escolas demonstraram a capacidade de seus estudantes com ótimas pontuações nos
exames do Massachusetts Comprehensive Assessment System (MCAS). No entanto, o
conhecimento aprendido nessas escolas não alterou o desempenho dos alunos em
testes que avaliaram aspectos da inteligência fluida, como capacidade de
memória, velocidade no processamento de informações e habilidade de resolver
problemas abstratos.
“Nossa questão era
a seguinte: se temos escolas que realmente estão ajudando crianças de condições
socioeconômicas mais baixas a terem boas notas e aumentando suas chances de
entrar na universidade, será que essas mudanças são acompanhadas por ganhos nas
demais habilidades cognitivas?”, explica John Gabrieli, professor de Ciências
do Cérebro e Cognitivas.
Porém, os
pesquisadores concluíram que o conhecimento absorvido na escola – que resulta
em excelentes notas nas avaliações – não é suficiente para fazer com que o
aluno melhore outras habilidades relacionadas à inteligência fluida. “Não é
como se você conseguisse essas habilidades de graça da maneira como esperamos,
que é estudando muito e sendo um bom aluno”, comenta o especialista.
Uma prova disso é
que, calculando o rendimento dos alunos, os pesquisadores notaram que houve uma
variação de 24% nas notas de inglês e de 34% nos resultados de matemática no
MCAS. Já nos testes de habilidade das funções cognitivas fluidas, a variação
foi de apenas 3%.
As
implicações para a educação
John Gabrieli ressalta que o estudo não deve ser interpretado
como uma crítica sobre as escolas que estão melhorando as notas de seus alunos
nos exames. “É fundamental melhorar as habilidades cristalizadas, porque, se
você souber fazer contas, se conseguir ler um parágrafo e puder responder
questões de compreensão, todas essas coisas são positivas”, comenta ele.
Em resumo, o especialista espera que suas descobertas sirvam
para que os responsáveis pelos sistemas educacionais considerem a possibilidade
de incluir práticas que desenvolvam as habilidades cognitivas nas escolas.
Embora muitos estudos mostrem que é possível prever o rendimento acadêmico do
aluno a partir das habilidades da inteligência fluida, esse tipo de coisa
raramente é ensinado.
Os pesquisadores planejam continuar analisando os estudantes de
Boston para avaliar a evolução do seu desempenho acadêmico e de outros aspectos
da vida dentro de alguns anos.
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