terça-feira, 3 de setembro de 2019

Suicídio não - Este é um tema que precisa ser amplamente abordado

The Harmony -Tela de Santosh Dihr - artista plástico indiano


Por Marise Jalowitzki
03.setembro.2019


Há anos venho acompanhando o que se divulga em relação a este importante [e trágico] tema que é o suicídio.
E constato que, sempre que ele acontece em uma escola, ou que um aluno pertencente a esta escola se quita a vida, existem pessoas bem intencionadas que querem criar grupos de apoio. Querem esclarecer os pais sobre indcativos que podem fornecer pistas de que algo não vai bem com o filhote.
E em todas as situações, até bem pouco tempo, vi estas intenções ir por água abaixo, sob o argumento [inclusive de psicólogos e psiquiatras] que "falar em suicídio aumenta o número de tentativas e mesmo de ocorrências"... Chamavam a isto de "morte por imitação". Só que não!
Apesar do silêncio imposto, os casos de morte autoprovocada, especialmente em jovens, tem aumentado no mundo inteiro. No Brasil, a cada 46 minutos uma pessoa se suicida. Isto já é considerado uma epidemia.
Agora, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio! Sempre em caráter esclarecedor e, especialmente, dando apoio real a todas as pessoas, ainda que não demonstrem estar precisando.
Segundo o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina, "não é proibido falar, só não podemos falar de forma errada. Não podemos glamourizar, nem ensinar técnicas". Claro! Glamourizar, exaltar, ou "ensinar", como sabemos que acontece em alguns fóruns, isto, sim, é altamente prejudicial e indutivo.
Nosso intuito aqui é ser ombro amigo, é fornecer dados, dicas, esclarecer.
Que a Luz do Conhecimento Compartilhado possa fortalecer a todos nós!