segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Opressor e Oprimido


Por mais ética. Por ações concretas, diárias. Pequenas ações de todos.  E por mais informação fidedigna. Só um povo informado, muito bem informado é que consegue construir sua propria opinião, pautada na ética, na fidelidade, na palavra aberta, na ação honesta. Enquanto valer "tudo liberado", pois "não existe pecado do lado debaixo do Equador"... (como diz um antigo sucesso) vai continuar desse jeito que vemos aí!


Opressor e Oprimido

05.setembro.2016

Uma amiga coloca: "Sonho que um dia as coisas mudem e a honestidade seja algo normal entre as pessoas."

Sinto que este momento está ainda distante, apesar do empenho de alguns. Temos o mesmo sonho-esperança, apesar dos reveses.

Lembrei de um episódio que aconteceu outro dia: recebi inesperadamente, 10 reais de crédito em meu celular "você carregou..." esta operação não era minha, mas não tinha como identificar o autor do erro na digitação do número, já que vinha por parte de quem efetuava-vendia a recarga.

Algumas horas depois, uma voz de garoto ao telefone:
"A senhora, por acaso, recebeu 10 reais de crédito em seu telefone?"
"Sim!"
"Eram meus, digitei errado!" - disse ele. E citou o seu número e o que foi digitado (o meu). Apenas a inversão de um dígito. Falei pra ele que à tarde iria ao supermercado e que carregaria no número dele o mesmo valor. Agradeceu muito, disse que eram os únicos 10 que a mãe havia liberado...

À tarde, efetivamente, fui fazer a operação. Tive de reafirmar, na leitura, o número enviado, pois era bem fácil de se enganar mesmo. Falei pra moça do caixa o que havia ocorrido. O que ela respondeu:

"Ah! Fosse eu, não devolvia! Ganhei, ganhei! É meu!"

Ainda argumentei que era um garoto, salientei a felicidade que ele ficou em receber de volta seus 10 reais...

Sabe quando se vê que o retorno não deu em nada? Pois é!





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