quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Meus livros na 24 Bienal Internacional do Livro de São Paulo - 26 de agosto a 4 de setembro 2016





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 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 







terça-feira, 23 de agosto de 2016

VERGONHA, TRISTEZA por saber que existem pessoas assim queridas, passando fome! DIGA NÃO AO DESPERDÍCIO!!




Marise Jalowitzki
23.agosto.2016

VERGONHA, TRISTEZA!
Esta imagem pertence aos Médicos Sem Fronteiras. O garotinho está sentadinho, assustadíssimo, sobre uma balança...
Ainda tenho esperança que os GANACIOSOS e EGOÍSTAS que só pensam na abundância de seus pratos e contas bancárias, possam se sensibilizar com o seu semelhante, que padece tanto, tem os mesmo direitos de uma vida digna e abundante e poderia se saciar com bem pouco!
Pensem nisso!
E vejam o que podem fazer em seu dia a dia para minimizar esta violenta e cruel realidade!
DIGA NÃO AO DESPERDÍCIO!
DIGA SIM A UMA VIDA MAIS SIMPLES E SAUDÁVEL!
(Há um ano, escrevi:
olha que tenho por premissa nunca xingar, por vezes fico em silêncio até acalmar meu instinto e conseguir perdoar e abençoar. Mas, neste instante, permito-me amaldiçoar todos os gananciosos, os donos do poder, as 13 multibilionárias famílias que detêm 95% do dinheiro do mundo! malditos, que deixam, planejadamente, que semelhantes seus passem a mais absoluta fome e desamparo! 4% do dinheiro do mundo, apenas 4% são suficientes para matar a fome de todos os desprovidos. Três semanas ao ano que se param de produzir armas (para matar) bastam para acabar com a fome de quem ainda está vivo!!!! Que Deus se apiede dos carrascos, porque vão precisar muito! Linda criança, receba meu abraço cósmico de aconchego!!! Paz no Mundo! Comida no Prato de todos! Não ao desperdício!)

(Nota em outubro 2017: Por mais incompreensível que possa parecer, sabem quais os comentários, em diversos portais, que este post recebe?  "Imagem fabricada!"..."Foto montada!"!!!! Não é insano??? Sim, senhores, esta fotoé real e, como coloco em primeiro plano, foi gerada na experiência dos Médicos Sem Fronteiras! Faça alguma coisa de bom, mas faça já!)

Comprometa-se, leia também:

Ao escolher seus alimentos, cuide para não derrubar, jogar, bater uns
com os outros. Muito alimento oferecido nas gôndolas dos
supermercados tem de ser jogado fora ao final do dia pelo
manuseio indevido dos compradores.







segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Banco do Brasil, pessoas, humanizem-se


envelhecimento - este caminho será percorrido por todos!



Por Marise Jalowitzki
22.agosto.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/08/banco-do-brasil-pessoas-humanizem-se.html


Cena insólita!
Segunda-feira, uma senhora se arrasta penosamente em seu passo lento, apoiada em um uma bengala de um lado e, em outro, por um braço de senhora. Cabelos totalmente brancos, corpo curvado, pessoa de seus 80 anos, fraquinha. A filha que a acompanha, mulher de minha idade, diz que ela está perdendo a memoria rapidamente e a outra amiga acompanhante, de faixa etária semelhante, logo se apressa em dizer:

"Ela não entende mais nada! Nem sabe quem ela é!" - com aquele sorriso conhecido de pessoas que consideram os bem idosos como crianças não-sapientes, full time! (e sabemos que não é assim!)

O motivo do andar da velha senhora? Uma necessária ida ao Banco do Brasil, para provar que está viva!
Meu neto segura a pesada porta para que elas entrem, eu vou logo falando da Vitamina D, que reforça todo o sistema!

Quando ela consegue adentrar o recinto do Banco, procuro por uma cadeira, que antes havia por aí... antes, ainda, havia um sofá!!... nada!... Fico tão apreensiva, pois bem sabemos o quanto uma pessoa nestas condições precisa de um fôlego! Vou até o funcionário que atende ali na frente, fazendo toda a triagem, atendendo vários casos, solucionando quase tudo, prestando informações e controlando senhas!!!... e, ainda, vez por outra acompanhando as pessoas que tem dificuldades com o atendimento nos caixas eletrônicos! Como ele aguenta, não sei! Antes havia 3 funcionários para estas tarefas, agora, está sozinho!

Interrompendo o fluxo de atendimentos, peço licença e pergunto se há condições de a senhora receber uma cadeira para descansar.
Ele responde:
- Lá dentro da agência tem as cadeiras!
- Impossível - respondo! Ela nem tem condições de passar sozinha, sem sustentação, pela porta giratória!
- Não tenho solução! - diz ele!
- Como, não? Esta senhora precisa de um descanso!

Os guardas, lá de dentro, através dos vidros, todos de olho...em mim!!!
Ninguém se mobiliza para trazer uma cadeira para a senhora!
O funcionário volta-se a mim e redargue:

- Não tem nada que eu possa fazer! Os errados são vocês que trazem uma pessoa nestas condições ao banco!
- Vocês, nada. - respondo. - Esta senhora não é minha parenta, mas é um ser humano que precisa de atendimento especial!
- Que não é no banco! - responde ele -.
- Mas ela precisa vir aqui, para provar que está viva e continuar recebendo seu benefício!
...e nada da cadeira...
- Pra isso tem o cartório, pega uma procuração!

Eu, nem acreditando que aquilo estava acontecendo, disse:

- Ok, a família vai fazer isso, mas agora, consegue uma cadeira?
- Não, não disponho de uma cadeira!

Ponto!

Neste momento, todas as pessoas da enorme fila já haviam aberto espaço para que a senhora, amparada, chegasse em primeiro lugar, passasse seu dedo polegar... e pudesse ser dispensada!!
O rapaz, ultra nervoso, atendeu-a.
Na saída, a mulher (filha) falou que nunca alguém havia comentado que dava pra pegar por procuração... (e eu nem disse nada, pois, pelo que sei, só depois de um penoso e demorado  processo de interdição)...
Enfim, depois ainda fui acompanhando-as até o carro, a filha lamentando, a senhora caladíssima... humilhada, claro! querendo morrer logo, claro!
E o foco de tudo isso? A falta de uma cadeira! A pouca disponibilidade em ajudar! O nada de providências quando surge uma emergência!



E mais: Sem nenhum aviso aos clientes, o estacionamento frontal (que era pago!...) foi desativado, tornando o trajeto bem maior para os usuários!

Onde iremos parar, gente? Que mundo é esse??? Em que se transformou o ser humano?

Lamento TANTO, também por este rapaz do atendimento! Conheço-o há anos neste posto! Quando ali estavam os três funcionários, ele era educado, atendia com diplomacia, prestativo, sorriso cordial!
Em que o sistema transformou este ser humano? Em uma máquina prestes a explodir!!!
Até quando vamos viver nestes parâmetros desumanizados???

Claro que este rapaz recebe e obedece a ordens de seu gerente! Claro que um telefonema à Ouvidoria apenas iria merecer um "chamado" para ele, sem que nada mais seria modificado! Quem precisaria receber este alerta deveria ser o gerente e sua gestão! Mas, como, se o sistema todo está em crise?  Por todas estas razões é que nem coloco o número e-ou endereço da agência! Banco do Brasil, humanizem-se! Esta senhora, enquanto ser humano, não interessa a vocês, mas o dinheiro dela, que ela deposita, sim! Que seja uma cadeira disponível, que pode ser recolhida ao final do expediente! São providencias simples, mas importantes!

Fica o registro triste em um país cuja população tem cada vez mais idosos e cada vez menos cuidados com eles! Hora de melhorar!


 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista.Especialista em Desenvolvimento Humano, defensora de uma infância saudável, antimedicalização. Escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
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Outros livros publicados:
 







Rir é preciso - Um pra mim, um pra você



A figueira e os figos na entrada do cemitério



Por Marise Jalowitzki
publicado neste blog em 22.agosto.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/08/rir-e-preciso-um-pra-mim-um-pra-voce.html

Sempre acreditei que rir faz bem à Alma! Sempre que possível e, às vezes, mesmo quando não é possível, é importante rir. Estimula as endorfinas ("afina a dor" rsrs) que são as responsáveis pelo otimismo e, também, nos deixam mais imunes às doenças - físicas ou psicossomáticas -.

Pois há pouco ouvi uma história MUITO LEGAL! Tenho origem em uma cidade pequena do interior do RS; por isso, a história tem tudo a ver com coisas que ouvi e vivi na infância. Tive um irmão, inclusive, que ía com amigos fazer brincadeiras (xistes) no local que mencionarei logo, assustando pessoas. Pura molecagem.

Para contar a história, eu até imaginei o cemitério em Santo Ângelo - RS.

Bem, a história é a seguinte:

Havia dois trabalhadores da construção civil que estavam contratados em uma obra próxima do cemitério da cidade. Certo meio-dia, viram que, do lado de dentro do cemitério municipal, havia uma enorme figueira, plena de pequenos figos verdes.


A figueira estava cheinha de figos verdes!



- Puxa, eu adoro figos! - disse um.
- Eu também! Eita fruta boa! - exclamou o outro.
- Vamos esperar que fiquem maduros e vamos colher todos!
- Legal!
E assim fizeram.
Todos os dias passavam em frente ao muro do cemitério, olhando os figos, que, a cada meio dia, estavam um tanto mais crescidos.

Passou-se uma semana, duas... Certo meio dia passaram novamente frente ao muro branco e viram que os deliciosos frutos estavam no ponto.


Os figos, maduros, estavam no ponto de colheita

- É hoje! - disse um dos operários.
- É hoje! - assegurou o outro, esfregando as mãos. - No final do expediente a gente passa pro lado de dentro e colhe tudo.
- Cada um leva o seu saco.
- Melhor ainda que estamos na Lua Nova, assim ninguém vai ver que a gente vai entrar no campo santo depois do horário.

E assim foi. Início da noite de outono, seis horas no RS já é escuro. Entraram no cemitério deserto.

- Vamos fazer assim. - disse um. - Tudo que a gente colher vai dividido na hora.
- Tá bem. Vai ser: um pra mim, um pra você!
- Feito.

E começaram: Um pra mim, um pra você! As vozes íam se alternando, conforme colhiam.
Em determinado momento, dois figos saltaram muro afora.
- Puxa! Eu não queria perder nenhum! - disse o primeiro.
- Nem eu! Mas deixa estar. - respondeu o outro. - Ao final a gente passa lá fora e pega esses dois.

E continuaram colhendo.
Um pra mim, um pra você.
Um pra mim, um pra você.

Ía passando um homem bêbado, já bem alterado, que se alarmou ouvindo aquelas vozes vindas de dentro do cemitério, àquela hora, tudo escuro. Meio temeroso, mesmo assim, resolveu chegar mais perto do muro, do lado de fora. Lá dentro:
Um pra mim, um práa você!

- O que é isso? - pensou.
Lá dentro continuava:
Um pra mim, um pra você!

- Virgem Mãe, Nossa Senhora! - pensou o bêbado. - É Deus e o Diabo repartindo as Almas!

Apavorado, saiu correndo e chegou até a delegacia, que era bem próxima e, muito nervoso, contou ao delegado o que ouvira. Risos.
- Mas, é verdade, sr. delegado! Eu ouvi! O senhor precisa ir lá comigo e ouvir com seus próprios ouvidos! Chegou o fim do mundo! Os dois 'tão lá, Deus e o Diabo, repartindo as Almas!

O delegado, zombando, consentiu em acompanhar o cidadão alcoolizado e saíram juntos em direção ao cemitério. Já próximos, começaram a ouvir:
Um pra mim, um pra você!
Um pra mim, um pra você!

Do lado de fora, tudo escuro, os dois sentiram um calafrio:
- E não é que é mesmo? - diz o delegado, muito assustado. - É o Apocalipse!

E o reparte continua.
Um pra mim, um pra você!
Pouco depois, um deles exclama:
- Terminamos! Esta divisão foi boa!
- Terminamos nada! - diz o outro. - Falta aqueles dois que estão lá fora!

Delegado e bêbado se entreolham, gelados. O delegado pega o outro pelo colarinho, arrastando-o, enquanto grita:
- Correee!

(Claro, vá que Deus escolha a um e o diabo a outro!...quem sabe? Melhor não arriscar!)

É assim que acontece quando a gente não conhece todos os fatos e ouve uma história só de uma parte em diante!...


Bem, talvez você já tenha escutado; talvez nem tenha achado graça. EU RI MUUUIIITOOO! Fez um bem danado!
Achei por bem compartilhar.
Um bom dia pra mim! Um bom dia pra você!


 Um pra mim, um pra você!


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente




compromissoconsciente@gmail.com

Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, 
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Apenas Respire - Meditação com Crianças - com video

Cada vez mais recomendado para os dias agitados de hoje, a meditação é uma prática efetiva que auxilia na condução saudável de nossas emoções. Crianças são ainda mais suscetíveis aos benefícios 


Apenas Respire - Meditação com Crianças - com video

17.agosto.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/08/apenas-respire-meditacao-com-criancas.html

A meditação como prática para diminuir a ansiedade, a raiva e a agressividade está se tornando uma estrategia bastante válida, especialmente em crianças. Com explicações breves sobre como funcionam nossos processos emocionais, como a visualização de uma garrafa com purpurina, elas entendem emocionalmente como podem controlar e redirecionar esta importante energia que é a ira. Você, adulto, pode promover isto em sua casa, ou na escola, em parques... basta querer. Não precisa de local especial, só a ação benfazeja.
Assista:
(Para ativar as legendas em português, basta clicar no ícone de legendas na parte inferior do vídeo, ao lado da opção “Detalhes”.)




Do site Mente Maravilhosa:
O vídeo nos mostra que traduzir nossas emoções em palavras é uma parte vital da sua compreensão,já que as palavras se conectam com os sentimentos em si e as respostas psicofisiológicas que provocam.
No curta vemos como as crianças são capazes de se afastar da situação e se manter no aqui e agora através de estratégias de calma que sabem definir com perfeição. É, sem dúvida, um vídeo com uma excelente vertente educacional que podemos aproveitar, tanto crianças como adultos.

Apenas respire: o aprendizado da gestão das emoções


Nós podemos aprender a linguagem das emoções em qualquer idade. O que acontece é que, do mesmo jeito que ocorre com o aprendizado de outros idiomas, as pessoas que o aprendem quando crianças conseguem falá-lo com mais facilidade.
O que você precisa tirar disso é que a identificação e a comunicação emocional podem ser aprendidase são um aspecto essencial para obtermos relacionamentos íntimos e profundos.

Uma pessoa que “sabe falar e ouvir” nestes termos é uma pessoa que pode sintonizar e interpretar uma esfera a mais da comunicação intra e interpessoal.
Segundo os dados que Shapiro Lawrence apresenta, a comunicação e a gestão emocional compõem 90% das nossas experiências vitais. Do mesmo jeito, aprender a fomentar a calma, aprender a administrar a expressão facial, a postura, o tom de voz e os nossos gestos é essencial, pois somente 7% do significado emocional se expressa pelas palavras.

Alguns pontos importantes sobre o controle emocional


Ensinar e aprender estratégias de controle emocional como a respiração, a lembrança de imagens agradáveis ou o relaxamento através da música ou palavras chave, é primordial. Por quê? A resposta é simples e tem um motivo principal: a ira e a agressividade são dois dos problemas emocionais mais comuns hoje em dia entre os humanos.
ira e a sua expressão são alternativas emocionais perigosas e, portanto, saber resolver um conflito tratando as emoções que aparecem com ela é fundamental para garantir o bem-estar social e pessoal da comunidade em que vivemos.
Fazer desta forma nos ajuda a “curar o nosso cérebro emocional”, pois conseguimos mantê-lo em equilíbrio e fazer com que os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e outras substâncias não prejudiquem os nossos corpos e os nossos cérebros. Por causa de tudo isso, vale a pena tirar uma lição de cada segundo desse vídeo maravilhoso.
Artigo na íntegra: A Mente Maravilhosa

sábado, 13 de agosto de 2016

TDAH - O que fazer quando a criança interrompe a conversa familiar com um assunto nada-a-ver







Por Marise Jalowitzki
13.agosto.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/08/tdah-o-que-fazer-quando-crianca.html

Uma pessoa pergunta: "O tdah fala algumas vezes assuntos que não tem nada a ver com a conversa?"
Primeiramente, preciso registrar a dor que me dá sempre que escuto ou leio alguém referir-se a uma pessoa como "um tdah", como se o rótulo fosse mais importante que a individualidade!! É muito duro isto em nossa sociedade, os adultos parecem não se dar conta do quanto estigmatizam alguém quando assim se referem. Há tantas outras habilidades, outras referencias, outras qualidades e características, comportamentos e reações, para tudo ser assim simplificado como um rótulo, de uma situação tão controversa  como é este tema, que ainda nem conseguiu comprovação científica geral se realmente uma doença mental já que nada pode ser verificado. Tudo decorre de relatos verbais de pessoas que convivem!  

Comentando sobre a pergunta:
A capacidade de "pensar em outra coisa" é inerente ao ser humano, Rosana, especialmente quando o assunto é chato ou a pessoa não está querendo mais ouvir e-ou participar. Algumas criançasmais sensíveis, independente de como foi enquadrada-diagnosticada, acaba sendo super-sincera. Ela tenta, de uma maneira gentil, dizer: "Este assunto é bem mais interessante! Vamos falar sobre isto?" Só que os adultos geralmente não entendem, acabam rindo (achando que é 'pirado') ou xingando ("cala a boca! só fala bobagem" e a criança, com o tempo, desenvolve outras maneiras de mostrar sua inquietude
Geralmente, a criança
- acaba se abstraindo cada vez mais das conversas, até se abstrair completamente, não participando mais dos assuntos. Por maisestranho que pareça, para muitas famílias, acaba sendo conveniente este silêncio, até mesmo um alívio!... se fica muito séria a abstenção, os pais (ou professores) se preocupam e a criança acaba sendo levada a um médico, por déficit de atenção... "ele parece estar sempre no mundo da lua, sabe nada de nada"... e recebe medicação para "se concentrar", sem que sequer os pais, familiares, educadores, revisem sua postura...
ou se irrita facilmente, aí, os pais se preocupam porque está agressivo (podendo bater, gritar) ... Aí os pais levam ao médico para que receba algum medicamento para tratar a agressividade... "sem causa"...

O que precisa acontecer é uma mudança nas relações familiares, em primeiro lugar, tentando a inserção dos pequenos diferentes, estimulando-0s bastante para que continuem participando das conversas, mesmo que, aparentemente, "nada-a-ver"... A mamãe pode, sorrindo, dizer: "Acho que nosso amadinho está sugerindo um outro assunto! Que tal falarmos sobre isso? Parece ser uma boa ideia!"

E, caso o tema que está sendo abordado até o momento seja sério e careça de continuidade, com tom brando e carinhoso, a mãe (ou o pai), pode dizer: "Querido, sei que este assunto é meio chatinho, mas a gente precisa terminar... daqui um pouco vamos conversar sobre isto que comentas, ok? Segura um pouco aí! Não esquece!"

Isto de "cortar" o assunto e focar em outro panorama é até mesmo uma técnica de PNL - Programação Neurolinguística para o que se chama "mudar de estado", excelente técnica para mudar o foco, especialmente em conflitos, quando a criança chora, em chatices...

A mudança na forma de como as pessoas se tratam dentro do círculo familiar, especialmente, é MUITO importante, pois entender, conhecer e respeitar o jeito de cada um é que promove a construção de uma autoestima sólida em cada componente do universo familiar. Este tema é abordado em capítulo específico no livro TDAH Crianças que Desafiam (Relações Familiares e TDAH).




E, nas escolas, necessário disseminar um projeto muito legal que já vem acontecendo em algumas instituições da Educação Infantil, chamado "Roda de Conversa", onde a criança aprende a participar, se disciplinar para aprender a ouvir os demais, onde ela é aplaudida sempre que participa quando lhe é solicitado. 

Previsto no PNAIC - Plano Nacional de Aprendizagem na Idade Certa, é meu parecer que deva ser estimulado também em todas as demais séries, tipo dinâmica de grupo (Capitulos 14, 15 e 16 do Livro TDAH Crianças que Desafiam).


Vamos valorizar o jeitinho de ser de cada um, para que não se perca a espontaneidade, a genuína capacidade de se comunicar e se fazer entender no mundo!



https://www.youtube.com/watch?v=OorZcOzNcgE 

Child In Time



Doce criança no tempo, você verá a fronteira
A fronteira que foi desenhada entre o bem e o mal
Veja um homem cego atirando ao mundo
Balas voando, levando tristeza
Se você tem sido mau, Senhor eu aposto que sim
E você não se feriu por uma bala perdida
Você deve fechar seu olhos e curvar sua cabeça
Espere o ricochete

Sweet child in time you'll see the line
The line that's drawn between the good and the bad
See the blind man shooting at the world
Bullets flying taking toll
If you've been bad, Lord I bet you have
And you've been hit by flying lead
You'd better close your eyes and bow your head
And wait for the ricochet










 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista.Especialista em Desenvolvimento Humano, defensora de uma infância saudável, antimedicalização. Escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
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