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Foto Ana Radchenko |
"O caos social
está cada vez mais abrindo seus braços para tentar abafar os criteriosos. Se,
por um lado, isto desconcerta e até desanima, por outro lado, fica evidente que
é chegada a hora de ampliar a responsabilidade individual, especialmente dos
pais que precisam dizer “Não!” para a pressão de alguns supervisores de
escolas. “Não!” para a insistência de alguns educadores. “Não!” para o médico
que rapidamente rabisca metilfenidato sem avaliar mais nada. “Não!” para a sua
angústia em querer apresentar um filho “adequado” para a sociedade. “Não!” para
a vergonha das diferenças. E parar de dizer “Não” para uma vida mais simples e
feliz.
É urgente e
fundamental que pais discutam sobre as práticas pedagógicas dos
estabelecimentos onde vão deixar seus filhos para serem educados, compreendendo
que Educação é um processo para ser levado durante toda a existência e não
apenas para dar respostas certas que
resultam em notas, conceitos ou menções nas avaliações trimestrais e ao final
de cada ano letivo.
Enquadrar somente para ser
aceito, não." (pág. 12 - Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM)
É preciso criar nossos filhos para que vivenciem Felicidade, que conectem com seus Limites, que vivam bem com isso, sabendo que todos somos sábios e ignorantes em coisas diferentes!
Por Marise Jalowitzki
14.julho.2016
http://marisejalowitzki.blogspot.com.br/2016/07/chega-de-tanta-medicalizacao-preparar.html
Por vezes algumas pessoas ainda
tentam atacar minhas publicações sobre tdah e outros transtornos, sobre o
excesso de medicalização da infância, sobre esta mania que tantos adultos tem
de exigir que seus pimpolhos apenas satisfaçam as exigencias socialmente
impostas, independente de como se sentem. Tais pessoas (as que criticam) usam a
alegação que "não é minha especialidade". Verdade! |Não sou da área da
saúde!! Sempre o declarei. O que mais faço é divulgar muitas e muitas
informações que não aparecem em nosso país (óbvio, pois não interessa!!),
provenientes de especialistas criteriosos, reconhecidos internacionalmente. E
compartilhar resultados que dão certo.
Espero que cada vez mais e mais
possamos compartilhar resultados exitosos!
E o que dizer de tantos profissionais
da saúde, de diferentes áreas, que dizem "Eu não tinha conhecimento disto!
Você tem mais bibliografia para eu poder aprofundar?"
E, o que dizer quando mamães - que
são médicas - me procuram, sabendo que sou da área da educação e do
desenvolvimento humano, sem saber mais o que fazer para livrar seus filhos dos
psicotrópicos e pedindo minhas sugestões?
Situações assim (que acontecem
seguidamente) não massageiam meu ego, não! Deixam meu coração muito apertado e
triste, por verificar o quanto estamos distantes de um quadro de saúde! O
quanto as próprias universidades são manipuladas pela indústria farmacêutica,
colocando em sala professores que vão disseminar a cultura medicamentosa, foco
na doença ao invés de foco na saúde. Criando clientes cativos e fiéis, ao invés
de pacientes temporais.
E, também, paralelamente, percebo a
importância deste momento de despertar de tantos profissionais e pais!
Avante!
Marise Jalowitzki
Educadora, consultora organizacional,
especialista em Desenvolvimento Humano